A NASA lançou sua primeira missão a Marte em mais de cinco anos, chamada ESCAPADE, a bordo do foguete New Glenn da Blue Origin. O lançamento ocorreu em 13 de novembro de 2025, após dois adiamentos, devido a uma explosão solar. A missão, planejada para investigar a interação entre o vento solar e a atmosfera marciana, é composta por dois satélites, Blue e Gold, com o objetivo de entender a perda da atmosfera de Marte e prever tempestades solares. A ESCAPADE seguirá uma rota alternativa e deve chegar ao planeta em 2027, permanecendo por 11 meses.

O módulo lunar Blue Ghost, da Firefly Aerospace, conseguiu pousar na Lua no início de março, tornando-se a primeira nave privada a realizar essa missão. Antes de ser desligado devido ao frio da noite lunar, registrou imagens impressionantes do pôr do sol no satélite. Os especialistas da NASA agora analisam essas fotografias em busca do enigmático “brilho do horizonte” da Lua. Esse fenômeno, que já intrigou cientistas desde a década de 1960, pode ser explicado pelo fenômeno de poeira lunar eletricamente carregada. As imagens podem fornecer dados cruciais para entender melhor esse mistério lunar.

O lançamento do foguete Starship, inicialmente programado para segunda-feira (03), foi adiado devido a possíveis problemas de abastecimento. A SpaceX rapidamente anunciou uma nova data para a decolagem, agora marcada para quarta-feira (05) de março. Esse será o oitavo voo do maior foguete já construído, realizado 48 dias após o sétimo, que terminou em explosão. A missão tem como objetivos importantes a primeira implantação de carga útil e experimentos de reentrada, além de contar com melhorias para aumentar a confiabilidade e o desempenho do veículo durante o voo, incluindo um aumento de 25% no volume de propelente.

O asteroide Phaethon, descoberto em 1983, apresenta uma interessante confusão entre as definições de asteroides e cometas, sendo considerado um 'cometa rochoso'. Ele é a fonte da chuva de meteoros Geminídeos, mas surpreendentemente não libera poeira suficiente durante sua aproximação ao Sol, o que gera um mistério. Pesquisas recentes indicam que ele ainda mantém gás suficiente para exibir atividade similar à de um cometa, decompostos a partir de minerais subterrâneos, mesmo após temperaturas extremas de 730°C. Isso tem implicações significativas para futuras missões espaciais e nossa compreensão da geologia cósmica.

Cientistas italianos confirmaram a existência de uma caverna na Lua, com pelo menos cem metros de profundidade, que poderia abrigar humanos em missões espaciais. A estrutura seria capaz de proteger os astronautas da radiação, das temperaturas extremas e dos meteoritos que assolam o ambiente lunar. Utilizando radar em uma planície rochosa chamada Mare Tranquillitatis, os pesquisadores puderam identificar o buraco, que se assemelha a uma claraboia visível da Terra. A descoberta abre caminho para futuras explorações e construções de infraestruturas protegidas na Lua, tornando viável a presença humana no satélite natural da Terra.

A China realizou o primeiro lançamento a partir do lado oculto da Lua, revelando avanços significativos no setor espacial e aspirações para rivalizar com empresas americanas como a SpaceX. Com o governo chinês apoiando o setor privado, as empresas espaciais chinesas estão se fortalecendo e se aproximando da liderança da SpaceX. O programa espacial chinês, tanto estatal quanto privado, visa enviar missões tripuladas à Lua e a Marte. O espaço tornou-se um campo de batalha entre China e Estados Unidos, com intensa competição e investimentos em tecnologia espacial.